Hannah Arendt: A banalidade do mal
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Hannah Arendt: A banalidade do mal



Hannah Arendt em A banalidade do mal.
Hannah Arendt, grande pensadora do século XX, meu artigo da faculdade foi justamente sobre o seu famoso  livro "As origens do totalitarismo" onde através de suas idéias realizei um caminho abrangendo os regimes totalitários na Europa, com um questionamento crítico, analisando diversos pontos para a implantação de regimes totalitários.

A filosofa Hannah Arendt testemunhou o julgamento de Adolph Eichmann, um carrasco nazista. Em sua obra Eichmann em Jerusalém, ela escreveu sobre a aparente "cotidianidade" de Eichmann. A figura diante dela no banco dos réus não parecia o tipo de monstro que poderíamos imaginar. De fato, a tranquilidade de Eichmann fez Hannah questionar sobre a banalidade do mal.

Carrasco Nazisto e Hannah Arendt
Eichmann cometeu atrocidades não por causa do ódio contra a
comunidade judaica, sugere Arendt, mas porque seguiu ordens
irrefletidamente eximindo-se de seus defeitos.
Depois de assistir ao julgamento, Arendt chegou à conclusão de que o mal não provém da malevolência ou do desejo de fazer o mal. Em vez disso, ela sugeriu, as razões pelas quais as pessoas agem de certa maneira é que elas sucumbem a falhas de pensamento e julgamento. Sistemas políticos opressivos são capazes de tirar vantagem da nossa tendência para tais falhas, possibilitando que pareçam normais certos atos que possivelmente consideraríamos "impensáveis".
O mal não provém da malevolência ou do desejo de fazer o mal.
A ideia de que o mal é banal não priva os atos maléficos de seu horror. Em vez disso, a recusa em ver as pessoas que cometem atos terríveis como "monstros" traz esses atos para mais perto da nossa vida cotidiana, desafiando-nos a considerar o mal como algo de que todos somos capazes.
Devemos nos precaver das possíveis falhas em nossos próprios pensamentos e julgamentos.
 Assim, devemos nos precaver contra as falhas de nossos regimes políticos, disse Arendt, mas também das possíveis falhas em nossos próprios pensamentos e julgamentos.

Uma recomendação para aprofundar no assunto, é o filme de Hannah Arendt, onde retrata o episódio do julgamento do carrasco nazista e arquiteto do holocausto Adolph Eichmann. O filme é muito bom para a construção de um pensamento crítico sobre o regime atual. Então prepare uma pipoca e bom filme!!

Hannah Arendt: O Filme.




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