Pronomes relativos:
Na hora de colocar o pronome relativo, ver inicialmente se o verbo da oração pede preposição. Depois ver se o antecedente é coisa ou pessoa e juntar as possibilidades de pronomes à preposição (se existir).
Orações adjetivas:
A parte do Waldson também não é muito resumível, até porque ele vai colocar aquele quadro de
Quem - fez - o quê? - quando/onde/por quê?
na prova. Então só vale frisar que NÃO SE SEPARA, COM VÍRGULA, O SUJEITO DO VERBO NEM O VERBO DE SEUS OBJETOS e que quando se desloca o adjunto adverbial (quando/onde/por quê?), a vírgula é obrigatória caso seja em forma de oração ou facultativa caso seja em forma de termo.
TERMO = sem verbo. ORAÇÃO = com verbo. Se for deslocar o adjunto para o meio da oração e a vírgula for necessária, é obrigatório que se usem duas vírgulas, caso contrário a oração fica errada pois ou o sujeito ficará separado do verbo ou o verbo dos objetos por uma vírgula.
· A crase é a contração do A artigo e do A preposição representada pelo A com o acento grave (à). Como apenas substantivos femininos pedem o artigo A, já se exclui o uso da crase antes de palavras masculinas, verbos, advérbios.
· Certas palavras femininas não deixam muito evidente o uso ou não da preposição. Então uma dica para saber se há ou não crase é trocar o substantivo feminino por um masculino equivalente. Ex: Fui __ reunião. Só trocar reunião por compromisso,grupo ou algo semelhante ? se aparecer AO (contração artigo + preposição) antes do masculino, aparece a crase antes do feminino. No caso, ?Fui ao compromisso? ? Fui à reunião.
· ?Vou a, volto da ? crase há! Vou a, volto de ? crase pra quê?!? Esse é um macete para crase antes de lugares, cidades, países. Se na volta aparecer o DA (contração preposição + artigo), é porque na ida o a é craseado.
· Sujeito nunca é craseado! Regra para se lembrar que nunca se inicia o sujeito com preposição, logo não há porque craseá-lo.
· Regência verbal: muitas vezes a preposição A que gera a crase é exigida pelo verbo. Exemplo: ?Entreguei os papéis __ diretora.? Como o verbo entregar é transitivo direto e indireto (se entrega ALGO e se entrega A alguém) e como diretora é feminino, junta-se preposição A exigida pelo verbo com o artigo A e forma-se a crase: Entreguei os papéis À diretora.
- não se usa crase em expressão de palavras repetidas. Ex: gota a gota, gol a gol, resumo a resumo.
- expressões que indiquem ?moda? ou jeito, como ?bife à moda?, mesmo que tenham nomes masculinos, levam crase (por analogia).
- casa e terra só são precedidas de crase quando vierem especificadas. Ex: ?voltei à casa de minha mãe?, ?fui à terra dos meus avós?.
-especificação: quando se quer deixar mais restrito o conjunto. Ex: não vou a festas (geral ? o a fica no singular); não vou às festas (grupo restrito, o a ganha crase e concorda com o plural).
Colocação pronominal dos pronomes relativos que, quem, o qual, a qual e cujo (retirado de um resumo antigo):
1. QUE: se refere a coisa ou pessoa. Não pode ser usado quando há mais de um antecedente, quando o referente está muito afastado ou depois de preposições com mais de uma sílaba (sobre, segundo?).
2. O/A QUAL/QUAIS: se referem a coisa ou pessoa. Devem concordar em gênero.
3. QUEM: concorda apenas com pessoa.
4. CUJO(a/os/as): de posse, aparece quando se fala ?dele? ou ?dela?. O possuidor e o possuído devem ser distintos (e ambos devem ser substantivos). Ex: Devemos socorrer João, cuja casa se incendiou? (a casa do qual). Cuja está entre o possuidor (João) e o possuído (casa), dando idéia de posse (e ambos substantivos).
Na hora de colocar o pronome relativo, ver inicialmente se o verbo da oração pede preposição. Depois ver se o antecedente é coisa ou pessoa e juntar as possibilidades de pronomes à preposição (se existir).
Colocação dos pronomes oblíquos (me, te ,se, nos, vos?) como objeto indireto:
1. NUNCA coloque o oblíquo depois do ?silêncio? (início de frase, depois de pontuação); depois de verbo no futuro ou no particípio.
2. Palavras que atraem o pronome oblíquo para seu lado (atrativos): pronomes relativos(que, o qual, as quais?), negações (nunca, jamais, não), conjunções subordinativas(se, conforme, embora?), pronomes indefinidos (tudo, nada, algum, nenhum),pronomes interrogativos (quem, o quê, onde); advérbios (ex: onde ? de lugar; hoje ? de tempo?) ou a preposição em antes do verbo no gerúndio. Exemplos:
-Não te conheço. (negação)
-O caso de que se tratou no relatório. (pronome relativo)
-Tudo se resolverá a tempo (pronome indefinido)
-Quem te disse isso? (pronome interrogativo)
-Hoje se sabe que? (advérbio de lugar)
-Em se tratando de caso semelhante (em + verbo no gerúndio)
-Conforme se lê no texto da Lei ? e -Se se pudesse saber disso antes? (conjunções subordinativas)
3. Em outros casos (geral), coloque o oblíquo DEPOIS do verbo.
Concordância nominal
1. Necessário, obrigatório, proibido e liberado (e afins) só concordam com substantivos femininos (necessária e obrigatória) quando os substantivos a que se referem vierem especificados com artigos. Ex: Entrada é proibido / a entrada é proibida.
2. Quando há dois substantivos para um adjetivo, este pode concordar com um ou com os dois dependendo da posição. Se o adjetivo vier depois dos substantivos, ele pode tanto combinar com o mais próximo (último) ou com os dois. Ex: Aulas e plantões cancelados (é ambíguo, pois ?cancelados? pode estar concordando com ?plantões? ou com ?aulas e plantões?); Plantões e aulas cancelados (os dois foram cancelados); Plantões e aulas canceladas (apenas as aulas foram canceladas).
3. Se o adjetivo vier antes dos substantivos, combina apenas com o mais próximo (primeiro). Ex: Cancelados plantões e aulas (apenas os plantões foram cancelados); Canceladas aulas e plantões (apenas as aulas foram canceladas).
Haja Vista
Obedecendo o Waldson, vamos então aprender a usar o ?haja vista?.
1. Não se flexiona nem em gênero nem em número ? sempre se diz haja vista, nunca ?hajam vistas? nem ?haja visto?.
2. Funciona como síndeto de causa. ?HAJA VISTA? é o mesmo que ?em função de?, ?em razão de?, ?considerando ?, por causa de?.