Casa dos Resumos

Napoleão Bonaparte

A campanha da Rússia

Em 1812, a aliança entre a França e a Rússia foi quebrada pelo czar Alexandre, que rompeu o bloqueio contra os ingleses. Napoleão invade este país em 24 de junho de 1812, após ter assegurado alianças com Áustria e a Prússia.Napoleão invade a Rússia com um exército de cerca de 680 mil homens, opondo-lhe os russos um exército de cerca de 370 mil.
A estratégia da Rússia era ir retrocedendo para o interior do seu país incendiando as cidades e destruindo as pontes e tuneis para impedir que a França avançasse então eles se confrontarem no dia 7 de novembro em Borodino (as baixas no exército francês foram de 58 mil homens e nos russos de 38 mil).
Quando Napoleão chegou à capital da Rússia com seus soldados morrendo de fome e frio, os russos incendiaram a cidade antes de se retirarem, e os franceses, após cinco semanas de permanência, iniciaram a retirada por áreas em que os camponeses se tinham transformado em guerrilheiros, tendo estes sido ajudados pelo frio para o qual os franceses não se encontravam preparados. Este facto levou a que as tropas de Napoleão tivessem sofrido uma pesada derrota em Smolensk, a 26-29 de novembro de 1812, mas Kutuzov não conseguiu aniquilar completamente os franceses (o exército encontrava-se reduzido a 50 mil homens) que conseguiram sobreviver à esta campanha.

O Governo dos Cem Dias e a Batalha de Waterloo

A Inglaterra, a Áustria, a Rússia e a Prússia organizaram um exército único e invadiram a França em 6 de abril de 1814, derrubando Napoleão.

Preso, Napoleão conseguiu fugir da prisão.Dois dias depois ao retornar à França. O 5º Regimento foi enviado para interceptá-lo. Napoleão encarou toda a tropa sozinho, desmontou de seu cavalo e, quando encontrou-se sob a linha de fogo, gritou, "Aqui estou eu! Matem seu imperador, se assim o quiserem!" Os soldados responderam com "Vive L'Empereur! (Viva o Imperador!)" e marcharam com Napoleão até Paris, de onde Luís XVIII fugiu. Assim, Napoleão reconquistu o poder. E ele retomou seu cargo após Luís XVIII (rei francês que assumiu o cargo após a prisão de Napoleão) fugir com a sua família. No poder, Napoleão governou por cem dias, até ser derrotado na Batalha de Waterloo, e ser preso novamente. Napoleão foi exilado na Ilha de Santa Helena, onde permaneceu até a morte.

A Batalha de Waterloo, teve início em 18 de Junho de 1814 em Waterloo, Bélgica e foi um combate decisivo entre forças francesas, britânicas, russas, prussianas, austríacas e se deu nas proximidades da aldeia belga de Waterloo. Ocorreu durante os Cem Dias de Napoleão, entre seu exército de 72 mil homens recrutados às pressas e o exército aliado de 68 mil homens comandados pelo britânico Arthur Wellesley, Duque de Wellington, (com unidades britânicas, neerlandesas, belgas e alemãs), antes da chegada dos 45 mil homens do exército prussiano.
Napoleão Bonaparte perdeu a batalha de Waterloo contra a Inglaterra e a Prússia. Assim, as potências européias encerraram o império de Napoleão I, obrigando-o a abdicar pela segunda vez e o deportando para Santa Helena.

Últimos dias de Napoleão

Mesmo depois de muitas vitórias e poucas derrotas o ''terror da Europa'' encontrou seu destino final após ser preso e exilado pelos britânicos na ilha de Santa Helena em 15 de outubro de 1815. Ao lado de seus seguidores fieis. Como Napoleão encontrou sua morte ninguém sabe mas em 1960, pesquisadores encontraram em sua casa restos de arsênio em seus pertences, o que nos leva a pensar que ele foi envenenado até morrer. Mas também já se sabe que Napoleão tinha câncer no estômago e, talvez, foi tratado com um remédio da época, acredita-se que o arsênio (um dos componentes do remédio) acumulou-se em seu organismo. Porém a única certeza é que a lenda se foi.

O Congresso de Viena

O Congresso de Viena foi uma conferência entre as potências vencedoras da batalha contra o Império de Napoleão, que ocorreu entre 1º de Outubro de 1814 e 9 de Junho de 1815. Os objetivos desses países eram redesenhar o mapa político europeu, restabelecer a ordem na França e equilibrar suas forças, no sentido de garantir a paz na Europa.

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