Dinheiro de Plástico - Cartões Magnéticos ou de Débito
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Dinheiro de Plástico - Cartões Magnéticos ou de Débito


Existe, hoje, uma série de alternativas de dinheiro de plástico, que facilita o dia-a-dia das pessoas e representa um enorme incentivo ao consumo, por representar uma alternativa de crédito intermediada pelo mercado bancário. 

Cartões Magnéticos ou de Débito

Utilizados para saques nos quiosques tipo banco 24 horas, têm a vantagem de eliminar a necessidade de ida a uma agência bancária. Não representam um estímulo ao consumo, à medida que apenas permitem o saque sobre valores já existentes nas contas correntes dos clientes.

Eventualmente podem ser utilizados como moeda de pagamento, em locais onde haja equipamentos que permitam a transferência eletrônica de fundos. Neste caso, substituem, com vantagem, os cheques. O desenvolvimento dos recursos tecnológicos tem permitido ampliar a utilização dos cartões magnéticos para outras finalidades, além do uso como meio para saque de dinheiro.

Hoje já é possível utilizá-los para a obtenção de extratos de conta corrente/fundos/poupança e, inclusive, como autorização para resgate e aplicações entre contas correntes e de investimento. O cartão magnético caminha celeremente para ser realmente utilizado como um verdadeiro cheque eletrônico, com a grande vantagem de redução de custo para os bancos (US$ 0,25 por transação, contra US$0,70 do cheque comum), garantia de recebimento pelos estabelecimentos comerciais (menor possibilidade de fraude), rapidez na operação de venda (a quitação da compra é mais rápida) e eliminação das consultas prévias sobre a saúde financeira dos clientes, com a consequente economia de custos e de tráfego telefônico.

Um cartão de débito é uma forma de pagamento eletrônico que permite a dedução do valor de uma compra diretamente na conta corrente ou poupança do possuidor do cartão. Fisicamente o cartão de débito possui as mesmas dimensões de um cartão de crédito mas quanto ao uso assemelha-se ao cheque, por representar uma ordem de pagamento à vista expedida sobre fundos da conta do cliente.

O cartão de débito é uma alternativa mais segura e cômoda do que o cheque. Para a efetivação de uma transação o cliente deve utilizar uma senha para autorizar o acesso aos seus fundos bancários. A transação é feita por um terminal eletrônico chamado de POS (Point of Sale) instalado no estabelecimento comercial e este está conectado diretamente em rede bancária. Um comprovante é emitido ao final da transação, e todas as transações são listadas no extrato mensal da conta do cliente.

Dentre as vantagens do cartão de débito em relação ao cartão de crédito, destacam-se:
- Um maior controle dos gastos: as compras por cartão de débito são limitadas aos fundos existentes na conta do cliente no ato da compra, enquanto com o cartão de crédito o cliente pode realizar uma compra cujo valor ele não dispõe para pagamento imediato, mas compromete-se a pagar essa compra futuramente.
- Para adquirir um cartão de crédito o cliente deve submeter-se a uma análise de crédito, e certos tipos de cartões somente são fornecidos para quem possuir determinada renda mensal; já um cartão de débito não apresenta essas restrições, sendo uma alternativa para os que querem um cartão para pagamentos eletrônicos, mas não conseguem um cartão de crédito.
- Nas compras com cartão de débito não incorrem encargos, enquanto no cartão de crédito pode haver cobrança de juros caso a dívida não seja paga integralmente na fatura seguinte.

Cartões Private Labels ou Retail Card (cartão de loja/Cartão de varejista)
Utilizados para aquisição de bens ou serviços nos pontos de emissão específicos, normalmente lojas de departamentos ou qualquer outro ponto comercial de porte. Tem como vantagem para o recebedor a garantia de crédito previamente aprovado, e, para o usuário do cartão, o status de cliente preferencial.

A grande desvantagem é a cobrança de juros sobre o saldo devedor, a partir do momento da compra. Entretanto, cada cartão pode ter o perfil desejado pelo comerciante e, assim, em alguns casos, podem oferecer prazos, carências e até taxas mais baixas do que as praticadas no mercado. Apesar disso, representam um estímulo ao consumo.

Cartões Private Label são cartões de crédito emitidos por um varejista e usualmente válidos apenas para a realização de compras com este varejista ou em qualquer estabelecimento credenciado. São diferentes dos cartões de crédito de uso genérico, pois não têm uma bandeira de aceitação universal em todo o comércio, tais como as bandeiras Mastercard, Visa e American Express.

Por terem uma aceitação limitada a uma única cadeia de varejistas, são cartões direcionados a um público alvo específico e que, na maioria das vezes, já é cliente deste varejista. Seu surgimento no Brasil remonta à década de 70 com os extintos cartões Mappin e Mesbla, precursores do conceito no Brasil.

Cartões de Crédito
Utilizados para aquisição de bens ou serviços nos estabelecimentos credenciados, para os quais trazem a real vantagem de ser um indutor ao crescimento das vendas e a suposta desvantagem de um rebate no seu preço à vista pela demora no prazo do repasse dos recursos provenientes das vendas.

Para o possuidor do cartão, quando os valores são pagos no vencimento seguinte, a compra representa a vantagem de ganhos reais sobre a inflação, além do enquadramento de suas necessidades de consumo às suas disponibilidades momentâneas de caixa.

Têm a eventual desvantagem de vir a representar um fator de propensão ao consumo, nos momentos em que o consumidor intuitivamente desejava poupar. Como o nome diz, além de dinheiro de plástico, pois servem como meio de pagamento, são, acima de tudo, um crédito automático.

Sem dúvida, constituem a moeda do futuro, pela sua segurança tanto para o credor quanto para o devedor. 
Existem, basicamente, dois tipos de cartões de crédito quanto ao usuário, podendo ser de pessoa física ou empresarial.  Quanto à utilização, eles podem ser de uso exclusivo no mercado brasileiro
ou de uso internacional.

A cobrança será feita em uma fatura em dólar, cuja conversão deverá ser feita pela taxa do dólar turismo do dia do pagamento da fatura. É cada vez maior o uso do cartão de crédito no conceito de cartão
empresarial, destinado aos executivos em suas despesas de viagem e de outros benefícios que lhes são concedidos.

Cartão Virtual
O crescimento do uso da Internet gerou o desenvolvimento deste conceito virtual de cartão. Todo o processo de adesão, movimentação e controle é eletrônico e, com o objetivo de ser utilizado única e especificamente nas transações via Internet.

Sua grande vantagem é a garantia de segurança dada pelo seu específico processo criptográfico, seu monitoramento constante e suas ferramentas de apoio, tais como as redes neurais. Cartão de Afinidade (parceria com organizações não-lucrativas) É, na realidade, um cartão de crédito em que grupos, organizações beneficentes, associações, clubes e afins exibem suas marcas ou logomarcas.

O produto tem todas as características, benefícios e utilidades de um cartão de crédito comum, com a vantagem de oferecer os privilégios ou serviços extras que o grupo social ao qual o cliente pertence quiser. Para o grupo de afinidade, as vantagens são que seus associados passam a se identificar e a levar a marca em todos os lugares, seja no Brasil ou no exterior, além de receberem o percentual do faturamento da operadora (Visa, Mastercard ou American Express) pelas vendas com seus cartões. Para a operadora, representa uma ampliação rápida e objetiva de sua base operacional de clientes.

Cartão de afinidade
É uma cartão de crédito em parceria com organizações sem fins lucrativos, como por exemplo, os cartões dos  clubes de futebol...

Cartão Co-Branded (parceria com empresas)
É uma variação dos cartões de afinidade, emitida por uma empresa reconhecida no mercado (Fiat, GM, Varig), em associação com uma operadora e um banco específico. Traz vantagens específicas para seus associados, como, por exemplo, oferecer programas de incentivos.

Os cartões Co-branded são ligados a montadoras de veículos, redes de varejo e companhias aéreas, oferecendo bônus, descontos ou milhas a cada compra efetuada.

Cartão de Valor Agregado
É o dinheiro eletrônico em sua essência, emitida por um banco com valores previamente determinados, em geral de pequeno montante, pré-pago(sempre tem dinheiro dentro dele) pelo cliente, para ser utilizado como pagamento de despesas em máquinas específicas no comércio e/ou prestador de serviços.

Há vários sistemas em operação. Os fechados (onde o emissor reembolsa os conveniados) e os sistemas abertos com multe emissores que posteriormente acertam as Contas. Há ainda um terceiro caso, na França, onde o Banco Central local está emitindo o cartão, em uma experiência de substituição do papel moeda circulante.

A configuração do cartão também é variável. Existem os descartáveis e os recarregáveis. No segundo caso a carga é remota, em ATM, ou na rede de telefonia pública. Outra configuração é contar ou não com senha. Para os consumidores, os testes mostram que a aceitação é imediata, devido ao acesso facilitado ao dinheiro, reproduzindo as relações da moeda.

SOCIEDADES ADMINISTRADORAS DE CARTÕES DE CRÉDITO
As Administradoras de Cartão de Crédito não são empresas financeiras, e sim empresas prestadoras de serviços, que fazem a intermediação entre os portadores de cartões, os estabelecimentos afiliados, as bandeiras (Visa, Mastercard etc.) e as instituições financeiras.

É importante esclarecer os termos técnicos utilizados neste segmento: 
Portador é a pessoa física ou jurídica usuária do cartão.
Bandeira é a instituição que autoriza o emissor a gerar cartões com a sua marca e que coloca estabelecimentos no mundo inteiro à disposição do portador, para utilização deste cartão.
Emissor é a administradora vinculada a uma instituição financeira autorizada pela bandeira (Visa, Mastercard) a emitir cartões de crédito com o seu nome, com o nome de terceiros (co-branded) ou cartões de afinidade.
Acquirer é a administradora que pode afiliar estabelecimentos ao sistema de Cartões de crédito da bandeira da qual é associada. Este tipo de administradora, chamada acquirer, tem a função de gerenciar, pagar e dar manutenção aos estabelecimentos afiliados da bandeira.
Estabelecimento é a loja ou prestadora de serviços que aceita os cartões de crédito de uma determinada bandeira, para pagamento de bens ou serviços.
Instituição financeira são os bancos autorizados pelas bandeiras a emitir o cartão.

As receitas da Administradora, por sua vez, podem ser classificadas como:
Anuidade: é a taxa que a administradora cobra do portador para se associar ao sistema de cartão de crédito. 
Comissão paga pelo estabelecimento à instituição que o afiliou, pela utilização do cartão por parte do usuário. Esta comissão varia de acordo comalgumas variáveis, tais como: total movimentado via cartão; valor de vendamédia por operação; risco do negócio; tradição no ramo e tempo de mercado.
Remuneração de garantia: trata-se de uma receita que a administradora cobra do portador do cartão quando as compras são financiadas.
Taxa de administração: toda vez que há um financiamento por parte do portador, algumas administradoras cobram também uma taxa mensal.

É admitida a cobrança de 5 tarifas, válidas tanto para os cartões básicos e diferenciados:
. Anuidade;
. Emissão da 2º via do cartão;
. Retirada em espécie na função saque;
. Uso do cartão para o pagamento de contas;
. Pedido de avaliação emergencial do limite de crédito.








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