Filosofia Moderna - Bacon, Descartes e Pascal
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Filosofia Moderna - Bacon, Descartes e Pascal


? Uma série de acontecimentos levam a Europa a profundas transformações, dentre eles:

? A passagem do feudalismo para o capitalismo e comércio, com a emergência da burguesia;
? A formação dos Estados nacionais, que fez surgir novas concepções político-econômicas;
? O movimento das Reformas Protestantes, que provocaram a quebra da unidade religiosa e a ideia de uma atuação humana passiva e submissa aos desígnios divinos;
? O desenvolvimento da ciência natural, que criou novos métodos científicos de investigação, mostrando a nova confiança na razão humana.

? Tudo isto fez florescer uma forte tendência antropocêntrica e racionalista, desenvolvendo uma filosofia laica (não religiosa), que acreditava na capacidade da razão de aperfeiçoar a vida humana.

? Esta nova mentalidade de pesquisar, experimentar e provar por meio da ciência se contrapunha ao pensamento medieval, meramente contemplativo e subjugado às verdades inquestionáveis da fé.

? Os pensadores modernos procuraram uma maneira de garantir a veracidade de um raciocínio, buscavam um método, uma base segura.

? FRANCIS BACON:

? Lema ~> ?Saber é poder?, que revela sua forte disposição a tornar os conhecimentos científicos instrumentos práticos de controle da realidade (bússola, pólvora, imprensa, etc).
? Para que a pesquisa experimental pudesse proporcionar resultados objetivos ao ser humano, os cientistas deveriam se libertar de todos os seus preconceitos, falsas noções e maus hábitos mentais, o que ele chamou de ídolos.
? Ídolos da tribo ~> falsas noções provenientes das próprias limitações da natureza da espécie humana;
? Ídolos da caverna ~> falsas noções do ser humano como indivíduo;
? Ídolos do mercado ~> falsas noções provenientes da linguagem e comunicação;
? Ídolos do teatro ~> falsas noções provenientes das concepções filosóficas, científicas e culturais vigentes.
? Criador do Método Indutivo da Ciência ~> cumpre as seguintes fases:
1?) Observação da natureza;
2?) Organização racional dos dados recolhidos;
3?) Formulação de explicações gerais partindo de conceitos particulares;
4?) Comprovação da hipótese formulada por experimentações.

? RENÉ DESCARTES:

? Principal racionalista ~> as percepções sensoriais são fontes de erros.
? Dúvida metódica ~> durante nossa vida, formamos inúmeras convicções. Para o filósofo, em algum momento precisamos colocá-las todas em dúvidas, para analisá-las criteriosamente. Defende assim, um ceticismo hipotético, apenas retórico, porque devemos reassumir aquelas certas e verdadeiras.
? Descartes concluiu que a única verdade totalmente livre de dúvida, a única proposição firme, certa e segura, é a de que ele pensava. ~> ?Penso, logo existo.?
? Dualismo ~> no mundo há dois tipos de substância: a pensantes e a extensa (matéria). O ser humano reúne as duas.
? Discurso do Método ~> obra em que procurou conduzir a busca da verdade:
? 1?) Regra da evidência ? só aceitar algo como verdadeiro se for absolutamente evidente sua clareza e distinção, como a teoria das ideias inatas proposta por Descartes (noção de espaço, movimento, matemática, etc).
? 2?) Regra da análise ? fragmentar o conhecimento (especialização ? áreas do conhecimento que não dialogam com as demais).
? 3?) Regra da síntese ? ordenar as ideias, das mais simples para as mais complexas.
? 4?) Regra da enumeração ? certificar-se que nada foi omitido, revisão.

? PASCAL:

? Admite a importância da razão, mas não a absolutiza: abre espaço para o sentimento, para a emoção.
? Críticas à Descartes por ser reducionista e não reconhecer a limitação da razão.
? Concilia a emoção com a razão ~> ?O coração tem razões que a própria razão desconhece.?
? Refletiu sobre o ser humano em suas contradições, suas ambiguidades e, por isso, concluiu que não pode ser analisado e entendido de forma certa e exata, como a matemática.
? Pascal é contrário às tentativas racionais de explicar a existência de Deus por Tomás de Aquino, pois, para ele, há coisas que jamais a razão poderá compreender.
? ?Deus é uma aposta? ~> não há lógica e necessidade em questionar sua existência; ao a negarmos, não perderemos nada; mas, se nela acreditarmos, ganhamos a vida eterna.



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